As proposições de deliberação do 45º ENSA devem ser enviadas pelos sindicatos à coordenação da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) até às 8h30min da manhã deste domingo (28/11). A posição foi tirada em reunião na tarde deste sábado (27/11), quando alinharam-se algumas ideias a serem levadas à plenária. Para apresentar projetos, os sindicatos The post Propostas de deliberação devem ser apresentadas até a manhã deste domingo appeared first on FNA.Read More

As proposições de deliberação do 45º ENSA devem ser enviadas pelos sindicatos à coordenação da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) até às 8h30min da manhã deste domingo (28/11). A posição foi tirada em reunião na tarde deste sábado (27/11), quando alinharam-se algumas ideias a serem levadas à plenária. Para apresentar projetos, os sindicatos devem preencher o formulário e encaminhar ao e-mail presidente@fna.org.br. As sugestões serão levadas à assembleia geral agendada para este domingo (28/11), a partir das 9h.

Entre os projetos já debatidos está a promoção de um curso de formação sindical que aborde questões essenciais de forma a preparar os líderes sindicais para atuação nos diferentes estados. O plano de trabalho foi detalhado pelo ex-presidente e membro do Conselho Consultivo da FNA Cicero Alvarez. Segundo ele, é importante que os dirigentes tenham conhecimentos básicos em diferentes frentes que permitam gerenciar adequadamente os sindicatos. Uma das áreas em análise será a contabilidade, ação que contará com apoio da VSS, assessoria contábil da Federação.

Cicero lembrou, também, da responsabilidade dos dirigentes sindicais quanto ao patrimônio e transparência das finanças sindicais. Detalhes sobre contratação de funcionários e prestadores de serviço também serão abordados. O contador e consultor da FNA Valtuir Silveira reforçou a relevância de os sindicatos manterem transição tranquila entre as gestões. “É preciso manter a ação na tutela das entidades e não das pessoas”, completou.

Durante o encontro, mediado pelo vice-presidente da FNA, Ormy Hütner Jr, também foram tratadas melhorias no estatuto da federação e sobre a realização de uma grande reunião do Conselho de Representantes no primeiro semestre de 2022. A ideia é que o 46º ENSA aconteça de forma presencial e híbrida em local a ser definido neste domingo.

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Viver sem um teto para morar não é opção, é necessidade. Consciente da realidade que atinge mais de 200 mil de pessoas no Brasil, a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) homenageou, na noite desta sexta-feira (26/11), quatro iniciativas que fizeram a diferença na luta pelo acesso à moradia e por uma arquitetura voltada The post Arquitetura social é foco de premiação da FNA em 2021 appeared first on FNA.Read More

Viver sem um teto para morar não é opção, é necessidade. Consciente da realidade que atinge mais de 200 mil de pessoas no Brasil, a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) homenageou, na noite desta sexta-feira (26/11), quatro iniciativas que fizeram a diferença na luta pelo acesso à moradia e por uma arquitetura voltada para o interesse da sociedade e não do capital. A linha mestra foi destacada pela presidente da FNA, Eleonora Mascia durante a cerimônia de entrega dos prêmios Arquiteto e Urbanista do Ano e Prêmio FNA. Segundo ela, há uma unidade de discurso entre os premiados que reproduz com maestria a ideologia e luta que congrega os sindicalistas em torno da FNA. “Em momentos difíceis como esse é importante esse reconhecimento a projetos que fazem a diferença por justiça social e igualdade de direitos em nosso país”. A cerimônia ainda contou com a participação dos integrantes do Conselho Consultivo da FNA Valeska Peres Pinto e Eduardo Bimbi e foi conduzida pela secretária de Comunicação da FNA, Fernanda Lanzarin.

A grande premiada da noite foi a professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) Regina Bienenstein. Com carreira dedicada à Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (Athis), ela emocionou-se ao ouvir depoimentos de familiares e colegas que destacaram sua atuação junto a comunidades carentes e na formação de geração de Arquitetos e Urbanistas. “Ser arquiteto e urbanista significar ter responsabilidade com os edifícios que se projeta, mas também com o impacto que eles causam. Que cidade é essa que estamos construindo? Esta consciência começa na universidade, que deve formar profissionais tecnicamente eficientes e capazes de exercer criticamente sua atividade e exercitar neles a responsabilidade com a sociedade e, principalmente, com as classes populares”.

Empenhada em formar profissionais desatrelados aos anseios do mercado imobiliário, ela reforçou que receber um prêmio nessas condições e ao lado de companheiros de luta realmente é um orgulho. “Nos últimos anos, os direitos dos trabalhadores estão se desfazendo. A universidade e a ciência viraram alvo porque representam espaços de perspectiva de libertar a população, especialmente as classes populares. Por isso, mais do que nunca é preciso resistir”, conclamou.
Em sua fala, citou as lideranças de movimentos populares que, ao seu lado, foram agraciados nesta noite e mencionou que são “exemplos de persistência e resistência”. “Ainda há um desafio a romper que vem se afirmando desde a década de 90, que é um planejamento de cidades boas para os negócios e para quem pode pagar. Precisamos de novas cidades, cidades de direitos.”

Anualmente, a FNA também premia iniciativas que convergem com as bandeiras de luta do movimento sindical dos arquitetos e urbanistas. Neste ano, o Prêmio FNA 2021 foi entregue a três iniciativas voltadas à habitação popular. Em nome da Pastoral do Povo de Rua, a madre Cristina Bove inflamou a conversa com uma fala contundente sobre os direitos e enfrentamentos dos moradores de rua. Segundo ela, mais de 220 mil pessoas vivem sem teto do Brasil, uma realidade cruel e cheia de preconceito, onde a falta de renda é sinônimo de criminalização e violência. “É uma população invisível para o IBGE e para a sociedade”, citou, lembrando que 70% dos moradores de rua vieram do mundo do trabalho. Para ela, a premiação vem em um bom momento. “Faz com que possamos sonhar com dias diferentes e fortalece esperança para lutar e resistir”

Discurso emocionante também veio da comunidade do Zeis Tororó, de Salvador (BA). Segundo o presidente e integrante da comunidade, Roberval Improta, a luta é incansável. “Querem tirar a gente para fazer o shopping, que vai favorecer a minoria que tem dinheiro”, constatou lembrando que os gestores públicos que deveriam se importar com a comunidade não estão atentando para o direito à moradia, mas apenas para ao interesse do capital. A fala foi sucedida pelo líder comunitário Evandro Almeida das Virgens. “Aqui a gente não para. A gente continua na resistência”, ponderou. Representando as entidades que apoiam a resistência no Tororó, Walter Takemoto, reforçou a relevância de lutar pelas comunidades antes do interesse privado.

Unindo as diferentes ações premiadas, a Campanha Despejo Zero foi a última a ser agraciada, em uma fala que resumiu a essência da noite. A representante da inicitiva Júlia Magnoni criticou o ataque às ocupações durante a pandemia. “Há famílias de Norte a Sul enfrentando atentados, miséria e uma onda de despejos durante a pandemia”, citou , lembrando que 123 mil famílias estão ameaçadas de despejo. E concluiu, lembrando que o direito à moradia é primordial à sociedade, principalmente agora em tempos de restrições e necessidade de isolamento social. Para fechar uma sequência de falas emblemáticas dignas de mobilizar lideranças sindicais de diferentes regiões do Brasil, Benedito Barbosa, destacou a força da unidade criada pelos premiados. “É um duplo reconhecimento da nossa luta em defesa da vida, no campo e na cidade. “Esse prêmio da FNA só ajuda a fortalecer a luta e a resistência pela moradia digna, pela reforma agrária e reforma urbana”.

Cerimônia marcou união do Ceau
Mostrando a unidade entre as diferentes entidades que representam a categoria, a cerimônia contou com diferentes autoridades de entidades de arquitetos e urbanistas. Representando a Asbea, o presidente Danilo Batista ponderou que o momento é uma demonstração da força da federação e determinação enorme em realizar um trabalho ininterrupto pela arquitetura. “Que estejamos todos juntos em um trabalho coletivo por muito tempo”.

A importância da presença dos estudantes no Ceau foi referendada pela diretora geral da Fenea, Mariana Giordani, ao agradecer o espaço dados aos estudantes em debates profundos como o ENSA. A presidente da Abap, Luciana Schenk, lembrou que arquitetos e urbanistas representam uma profissão com uma importante missão a desempenhar.
Representando a ABEA, Carlos Eduardo Nunes Ferreira, citou que as entidades do colegiado nunca estiveram tão próximas. “Confirmando o dito popular que a união faz a força, estamos juntos aqui no ENSA, como estivemos na UIA e como temos trabalhado pelo futuro da profissão”.

Presente no evento, a presidente do IAB, Maria Elisa Baptista, saudou os colegas e desejou que logo possamos estar juntos em eventos presenciais que unam a categoria. Por meio de vídeo, a presidente do CAU Brasil, Nadia Somekh, lembrou que há 25 milhões de moradias precárias necessitando de profissionais de arquitetura e urbanismo e que é preciso defender uma gestão democrática que garanta acesso à moradia. “As premiações da FNA desta noite valorizam o trabalho social para melhorar o país. Em um momento perverso, essa premiação valoriza a arquitetura social. É disso que o Brasil precisa”.

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A história da luta pelos direitos sociais, e contra o preconceito, precisa ser contada com verdade e propagada em um enfrentamento claro ao status político-ideológico existente hoje no Brasil. Consciente do trabalho desempenhado por jornalistas em retratar relatos inspiradores de resistência, a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) reuniu em mesa, na manhã deste The post Biografias inspiram a luta social appeared first on FNA.Read More

A história da luta pelos direitos sociais, e contra o preconceito, precisa ser contada com verdade e propagada em um enfrentamento claro ao status político-ideológico existente hoje no Brasil. Consciente do trabalho desempenhado por jornalistas em retratar relatos inspiradores de resistência, a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) reuniu em mesa, na manhã deste sábado (27/11) durante o 45º ENSA, três grandes biógrafos brasileiros: Fernando Morais, Bianca Santana e Camilo Vannuchi. Mediada pela presidente da FNA, Eleonora Mascia, e pelo secretário de Organização e Formação Sindical, Danilo Matoso, o encontro ainda contou com a presença da arquiteta e urbanista Clara Ant, que também prepara livro com relatos de sua vivência de luta ao lado do presidente Lula. “Uma mesa dessas é um grito contra o negacionismo”, ponderou a ex-vice-presidente da FNA garantindo que a resistência está em pé.

Em uma fala descontraída e repleta de relatos cativantes, o jornalista Fernando Morais trouxe um pouco sobre o processo de criação de suas obras, entre elas a recém lançada biografia intitulada “Lula – Volume 1”. Autodeclarando-se um arquiteto frustrado, Morais tem 6 milhões de exemplares vendidos e dezenas de prêmios. Confiante da eleição de Lula em 2022, informou que seu recente lançamento mostra todos os lados dos fatos e que não teve nenhum tipo de intervenção em sua redação. “Lula já entrou na história pela porta da frente”, disse confiante de que o tempo irá escancarar a verdade sobre os fatos que resultaram na prisão do ex-presidente do Brasil e no golpe.

Com 50 mil exemplares comercializados em apenas oito dias, a obra contará com um segundo volume. “Lula é um presente para um autor. Não é o político tradicional”, pontuou, lembrando que revisou sua própria decisão de não produzir mais biografias de pessoas em vida para assumir o desafio de contar a história de um personagem tão forte e polêmico.

Em uma fala encantadora que emocionou lideranças sindicais de diferentes regiões do Brasil, a jornalista Bianca Santana contou em detalhes a vida da ativista da causa antirracista Sueli Carneiro. Mulher negra nascida nos anos 50 e residente em São Paulo, ela enfrentou as dificuldades de ser uma das poucas estudantes negras da USP a cursar filosofia. Indignada com a recusa do mercado de trabalho devido à cor da sua pele, deu início a estudos e apontamentos conceituais sobre o racismo no Brasil e sobre a “boa aparência no mercado de emprego”, atuando pela criminalização do racismo. “Sueli se define como uma ativista, e sua produção intelectual foi para apoiar a militância. Tudo o que ela escreveu foi para criar argumento político para a luta”, explicou Bianca.

Em uma análise profunda sobre a raiz racista da sociedade brasileira, a jornalista lembrou que, enquanto a ascensão social de pessoas brancas acontece de diferentes formas, a população negra tem no serviço público e na luta sindical lastros para a conquista de direitos mínimos. Mencionando a origem do nome do livro “Continuo preta – a vida de Sueli Carneiro”, Bianca relembrou frase dita pela mesma em entrevista: “Eu, entre a direita e a esquerda, continuo sendo preta” em referência clara ao uso da população negra para mobilizar interesses.

Em sua manifestação por meio de vídeo, Camilo Vannuchi falou sobre a produção da biografia da ex-primeira dama intitulada Marisa Letícia Lula da Silva, que conta sua vida e participação na criação do Partido dos Trabalhadores (PT). Incomodado por uma enxurrada de biografias de direita que invadiram as livrarias logo após o impeachment da presidente Dilma Rousseff, Vannuchi disse que a motivação veio ao pensar que “não era possível que a história fosse contada daquele jeito”.

O escritor citou que Marisa Letícia foi muito presente na composição do PT, tendo criado inclusive o núcleo no bairro Assumpção, em São Bernardo do Campo (SP), e confeccionado centenas de camisetas nos tempos de campanha nos anos 80. “Acho até uma injustiça histórica ela não estar na mesa de fundação do PT em 1980”, declarou.

Acesse a live na íntegra aqui.

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A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) lamenta o falecimento de Ruy Ohtake, ocorrido neste sábado (27/11), aos 83 anos. O profissional de arquitetura e urbanismo, formado pela FAU-USP na década de 60, assina mais de 300 projetos arquitetônicos no Brasil e no exterior, como o Hotel Unique, o Parque Ecológico do Tietê, o The post FNA lamenta a morte do arquiteto e urbanista Ruy Ohtake appeared first on FNA.Read More

A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) lamenta o falecimento de Ruy Ohtake, ocorrido neste sábado (27/11), aos 83 anos. O profissional de arquitetura e urbanismo, formado pela FAU-USP na década de 60, assina mais de 300 projetos arquitetônicos no Brasil e no exterior, como o Hotel Unique, o Parque Ecológico do Tietê, o Instituto Tomie Ohtake e a Embaixa Brasileira em Tóquio, Japão. Ruy convivia com um câncer de medula.

Um nome importante para a arquitetura brasileira contemporânea, o profissional foi professor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie e da Universidade Católica de Santos. Em 2012, recebeu a Medalha de Anchieta e o Diploma de Gratidão pela Câmara Municipal de São Paulo pelas suas contribuições à arquitetura paulista, em destaque para projetos sociais como o conjunto habitacional em Heliópolis, conhecido como “Redondinhos”.

A FNA manifesta sua solidariedade aos colegas, amigos e familiares.

Foto: Marcelo Matusiak/PlayPress Assessoria de Imprensa/Creative Commons

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Fortalecer o vínculo dos sindicatos com a comunidade e com os arquitetos e urbanistas foi o foco apresentado na noite desta sexta-feira (26/11) no último encontro de apresentação de Experiência Sindicais do 45º ENSA. Representando o Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Estado do Rio de Janeiro (SARJ), a arquiteta e urbanista e diretora executiva, The post Projetos de atuação e integração são foco no SAERGS e no SARJ appeared first on FNA.Read More

Fortalecer o vínculo dos sindicatos com a comunidade e com os arquitetos e urbanistas foi o foco apresentado na noite desta sexta-feira (26/11) no último encontro de apresentação de Experiência Sindicais do 45º ENSA. Representando o Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Estado do Rio de Janeiro (SARJ), a arquiteta e urbanista e diretora executiva, Juliana Rodrigues Braga de Almeida, citou a ação do sindicato para levar a arquitetura aos territórios populares da cidade. Segundo ela, é essencial mostrar às comunidades o que faz o profissional e o impacto do trabalho do arquiteto e urbanista nas cidades. “O que nos falta é o diálogo das regiões periféricas e suburbanas. Precisamos explicar porque a arquitetura é importante, como funciona e assim a gente consegue agir”, citou, comparando esse esclarecimento com uma consulta médica.

Juliana mencionou que faltam políticas públicas que permitam assessorar essa fatia da população que paga caro pela construção civil mesmo sem condições para isso. “Os projetos são feitos mais para os arquitetos do que para as pessoas. Precisamos repensar a maneira como estamos fazendo arquitetura.”

O presidente do SAERGS, Evandro Babu Medeiros, pontuou que a diretoria trabalha para buscar viabilidade para o sindicato. “Nossa primeira bandeira para 2022 é viabilizar o sindicato administrativamente, encontrar meios para que os arquitetos possam fazer a gestão do seu sindicato de forma mais fácil.”

Entre as proposições está a revisão do estatuto e campanhas que permitam maior engajamento dos arquitetos e urbanistas em torno do sindicato e, inclusive, campanhas de contribuição. Para 2022, o SAERGS planeja manter sua agenda de eventos, mencionou o vice-presidente do SAERGS, Rodrigo Barbieri.

Desafios na articulação política
O próximo ano deve ser especialmente desafiador para os sindicatos, de acordo com o consultor político Neuriberg Dias do Rêgo, da Contatos, que presta assessoria de assuntos legislativos à FNA. “O pós-pandemia deve trazer de volta toda essa agenda de reformas, principalmente sobre o mundo do trabalho. Como o governo pretende pautar questões como a da terceirização, esta pauta tende a voltar em um pacote de medidas, que pode, inclusive, retomar a discussão sobre pisos salariais e uma flexibilização ainda maior nas relações de trabalho”, apontando a necessidade de um acompanhamento permanente da FNA e seus sindicatos.

O representante regional da Internacional de Trabalhadores da Construção e da Madeira (ICM) para a América Latina, Nilton Freitas, ressaltou que essa articulação e acompanhamento não devem se dar somente para barrar medidas de desregulamentação, mas também para recuperar investimentos e, principalmente, sensibilizar candidatos ao parlamento, à presidência e aos governos estaduais em 2022, ano de eleição.

“Nosso objetivo é montar uma agenda aos candidatos, para que voltem ao orçamento os investimentos para programas habitacionais e de infraestrutura”, disse. O corte de recursos federais em habitação fez com que o orçamento para a área, que teve uma média de R$ 11,3 bilhões anuais de 2009 a 2019, fosse reduzido a apenas R$ 27 milhões em 2021. “Isso gerou um impacto de 350 mil empregos que deixaram de ser gerados. É um drama, mas ainda maior para milhões de pessoas sem moradoia ou em situação de rua neste contexto de pandemia”, analisou.

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