Quem passa à margem de uma comunidade de moradores não sabe o tamanho do enfrentamento diário que ali se desencadeia. São carências de todos os tipos, numa rotina de luta por dignidade e sobrevivência que – felizmente – vem ultrapassando as fronteiras da própria comunidade. As mulheres são maioria, muitas trabalhadoras chefes de família, mães The post 8 de Março: O poder feminino de transformar a vida do outro appeared first on FNA.Read More

Quem passa à margem de uma comunidade de moradores não sabe o tamanho do enfrentamento diário que ali se desencadeia. São carências de todos os tipos, numa rotina de luta por dignidade e sobrevivência que – felizmente – vem ultrapassando as fronteiras da própria comunidade. As mulheres são maioria, muitas trabalhadoras chefes de família, mães e avós que diante de tantas injustiças, vestiram a camiseta de movimentos sociais em busca de melhorias para si e para muitos.  São elas que ouvem, dão voz, compreendem, agem e lideram pelo bem comum e conseguem transformar e dar dignidade a milhares de famílias em situação de vulnerabilidade social e esquecidas pelo poder público.

Neste 8 de Março, a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) e o Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IIBDU) se uniram para destacar o protagonismo feminino no enfrentamento das mazelas das cidades. De Norte a Sul do Brasil, trouxemos exemplos de líderes comunitárias que perceberam que o direito de existir passa também pelo direito de resistir.

“Arquitetos e urbanistas fazem parte dessa luta, estão próximos da realidade das comunidades e no enfrentamento à falta de políticas públicas para aquele que é um direito fundamental de todo cidadão: o direito à moradia e a uma vida digna’, destaca a presidente da FNA, Eleonora Mascia. A federação, junto com os sindicatos filiados de todo o país, está voltada permanentemente para as causas das cidades, que se fazem urgentes. “Nossa pauta de lutas é pela reforma urbana, por cidades mais inclusivas e para todos e cidades com participação plena e capazes de oferecer o melhor para a sociedade”, pontua a arquiteta e urbanista.

Nesta ação do Dia Internacional da mulher, a FNA e o IBDU destacam o papel de mulheres que batalham para que possam fazer seus direitos. “São exemplos que representam o grande contingente de mulheres  e homens que lutam no Brasil para que de fato a gente possa alcançar o pleno exercício da democracia e da cidadania”, pontuou.

A presidente do IBDU, Betânia de Moraes Alfonsin, reforça que o dia 8 de Março deixa de ser uma data voltada apenas às celebrações e homenagens, e passa a ser marcado pelo protagonismo feminino à frente de diversas lutas sociais que foram evidenciadas pela pandemia da Covid-19, em um contexto que desnudou a desigualdade no território brasileiro. “Elas são aquelas que estão na linha de frente, na confecção de máscaras, na coleta e na distribuição de cestas básicas, na orientação de cuidados com higiene e saúde, na distribuição de alimentos e no contato com os poderes públicos”, ressalta Betânia. Ela destaca que as mulheres, especialmente as que se encontram em maior situação de vulnerabilidade social, ganharam visibilidade também na luta pelo direito à moradia.

“Na pandemia esse movimento se potencializou, uma vez que os despejos realizados no cenário de calamidade pública colocam em risco a vida de milhares de pessoas, privadas das medidas de prevenção à Covid-19, como o isolamento social. São as figuras femininas que adicionam aos seus desafios diários já presentes mais uma luta em prol de suas vidas, de suas famílias e comunidades.’

O Especial ELAS PELO DIREITO À CIDADE vai até o final do mês de março, dando voz a lideranças femininas de importantes movimentos e entidades espalhados pelo Brasil. Entre as entrevistadas estão líderes comunitárias como Neila Gomes, de Manaus, e Francisca Ambrósio do Nascimento, do Distrito Federal. Na próxima semana começam a ser publicados os perfis desses mulheres com representatividade regional e de movimentos.

 

Arte sobre foto com créditos de: Carolina Jardine, Marcelo Mariante de Queiroz, Ismael Ferreira, Cila Reis e MNLM/divulgação.

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A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) lamenta o falecimento do arquiteto e urbanista Manoel Coelho. A morte foi informada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (CAU/PR) em seu site. O profissional tinha 80 anos e, há dois anos, estava internado em casa, onde fazia tratamento em decorrência de um câncer na The post FNA lamenta o falecimento do arquiteto e urbanista Manoel Coelho appeared first on FNA.Read More

A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) lamenta o falecimento do arquiteto e urbanista Manoel Coelho. A morte foi informada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (CAU/PR) em seu site. O profissional tinha 80 anos e, há dois anos, estava internado em casa, onde fazia tratamento em decorrência de um câncer na bexiga. Coelho deixa a esposa, três filhos e uma neta.

Conforme informações do CAU/PR, Coelho se formou na primeira turma de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 1967. Ele também foi professor e coordenador do curso na universidade. Em Curitiba (PR), atuou como arquiteto do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (IPPUC). Além disso, contribuiu para o planejamento Urbano da capital paranaense.

Durante sua carreira, Coelho recebeu diversos reconhecimentos, como pelos projetos da 3 ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo e o Grande Prêmio pelo Conjunto da Obra no XV Congresso de Arquitetos Oscar Niemeyer, em 1997. Dentre seus trabalhos de maior destaque está o projeto das instalações da Universidade Positivo, também na capital do Paraná.

Com informações do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (CAU/PR)
Foto em destaque: Priscila Forone/Arquivo/Gazeta do Povo

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Debater para poder resgatar e valorizar o uso da madeira na arquitetura e na construção civil. Este será o mote do evento virtual “Arquitetura do amanhã: projetando negócios sustentáveis” que será realizado no dia 11 de março, pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), com o Núcleo da Madeira e a AMATA. The post Evento discute o papel da madeira na arquitetura contemporânea appeared first on FNA.Read More

Debater para poder resgatar e valorizar o uso da madeira na arquitetura e na construção civil. Este será o mote do evento virtual “Arquitetura do amanhã: projetando negócios sustentáveis” que será realizado no dia 11 de março, pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), com o Núcleo da Madeira e a AMATA. O encontro, que será gratuito, busca provocar o setor para o importante papel que tem na sociedade para minimizar o impacto ambiental, mostrando como suas escolhas ou indicações, que acontecem no dia-a-dia, podem fazer a diferença. A iniciativa faz parte de uma campanha maior que tem como objetivo, também, pavimentar um caminho para o diálogo entre os diversos atores da cadeia madeireira, além de estimular a troca de experiências e a transparência sobre a origem da matéria-prima.

Baseado na cidade de Piracicaba, desde 1995, o Imaflora é uma instituição sem fins lucrativos que tem como premissa a conservação das florestas tropicais brasileiras. A organização incentiva a boa prática do manejo florestal ao apostar na certificação socioambiental – como recurso de fomento à atividade produtiva– além de incentivar a implementação de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável combinado à gestão responsável dos recursos finitos da natureza.

Vantagens do uso da madeira

É possível elencar muitas vantagens no uso da madeira em construções, que passam pela logística – elas exigem apenas o transporte e a montagem no local da obra –, bem como pela redução em até 60% de tempo para a execução de um projeto que conte com estruturas pré-fabricadas, até chegar ao impacto ambiental positivo do uso do insumo renovável, resistente e reaproveitável. Em sua tese “A experimentação construtiva em madeira como instrumento de ensino-aprendizagem nas escolas de arquitetura”, a arquiteta e pesquisadora Mônica Duarte Aprilanti do Núcleo da Madeira, organização apoiadora da campanha, ao lado da AMATA, cita as benesses do manejo florestal sustentável e o uso diversificado e eficiente da madeira, como modelos para o bom uso da terra e para a política de recursos confiável e durável no longo prazo.

Segundo Leonardo Sobral, gerente de certificação florestal do Imaflora, a indústria da construção civil em madeira deve ser vista como uma oportunidade para novos negócios, incentivo às práticas sustentáveis, à qualificação e à transparência. “Com o evento queremos levar ao público, a discussão e o conhecimento sobre a origem dos produtos que são consumidos pela construção civil, em especial, a madeira. E destacar como é importante olhar para essa cadeia de suprimentos, entender sua origem assim como as técnicas construtivas que avançam no setor. A madeira de reflorestamento, por exemplo, é oriunda de árvores plantadas com pegada positiva em relação ao carbono, reduzindo  consideravelmente o impacto em comparação aos materiais como o concreto e aço”, destaca.

Confirmado na mediação do primeiro painel do evento, o engenheiro civil e presidente do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) Olavo Kucker Arantes acredita que o país progrediu timidamente na prática sustentável, analisando o período de 1990 para cá. E, que, apesar do crescimento dos projetos com foco em sustentabilidade no país, o volume ainda é insignificante em comparação ao número de edificações erguidas anualmente.

“O evento é de extrema importância para criar e fortalecer o futuro da cadeia da construção civil. Caminhamos muito pouco no âmbito das ideias, mesmo com os grandes esforços de grupos que sentem e entendem o problema a fundo. Esses esforços ocorrem nas iniciativas públicas e privadas. Vários órgãos do Governo Federal têm desenvolvido iniciativas públicas bem interessantes ao longo dos anos, porém de pouco efeito prático nas edificações. Muitas empresas têm levado a sério o processo de classificar os fornecedores que sejam idôneos e comprometidos com a origem dos seus produtos, por outro lado temos uma infinidade que cumpre. Precisamos agir, pois os recursos são finitos e nossa população cresce em maior velocidade. Necessitamos otimizar o ambiente construído para que o espaço do ambiente natural que tanto precisamos seja preservado”, pontua.

As inscrições para o evento “Arquitetura do amanhã: projetando negócios sustentáveis” são gratuitas e podem ser feitas no link: https://www.imaflora.org/cursos-eventos/a1h2G000007n7wUQAQ

Sobre o Imaflora

O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) é uma organização sem fins lucrativos, criada em 1995 sob a premissa de que a melhor forma de conservar as florestas tropicais é dar a elas uma destinação econômica, associada a boas práticas de manejo e à gestão responsável dos recursos naturais. O Imaflora busca influenciar as cadeias produtivas dos produtos de origem florestal e agrícola, colaborar para a elaboração e implementação de políticas de interesse público e, finalmente, fazer a diferença nas regiões em que atua, criando modelos de uso da terra e de desenvolvimento sustentável que possam ser reproduzidos em diferentes municípios, regiões e biomas do país.

Mais informações: www.imaflora.org

Programação:

16h – Abertura e boas vindas

Leonardo Sobral  (Gerente florestal do Imaflora) |

Marcelo Aflalo (Presidente do Núcleo da Madeira)

16h10 – Arquitetura no século XXI: uma visão do mercado Global

Palestrantes: Ana Belizário (Gerente de Projetos e Novos Negócios da AMATA)

Moderação: Olavo Kucker Arantes (Presidente do CBCS)

17h10 – A sustentabilidade possível: Desafios e oportunidades na arquitetura

Palestrantes: Helio Olga (ITA CONSTRUTORA)

Nicolaos Theodorakis(Noah)

Moderador: Fernando Mungioli(Publisher Arco Editorial)

18h10 – Encerramento

Duração

Das 16h00 às 18h10

Local

https://www.youtube.com/Imaflora

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