A Comissão Eleitoral Nacional do CAU publicou a lista de arquitetos e urbanistas aptos a votar nas eleições de conselheiros do CAU/UF e do CAU/BR, no dia 15 de outubro. O Colégio Eleitoral 2020 lista 200.151 arquitetos e urbanistas com registro ativo no CAU. Quase um terço desse total (63.815 profissionais) pertence ao Colégio Eleitoral The post Eleições do CAU: publicada lista com 200.151 arquitetos aptos a votar appeared first on FNA.Read More

A Comissão Eleitoral Nacional do CAU publicou a lista de arquitetos e urbanistas aptos a votar nas eleições de conselheiros do CAU/UF e do CAU/BR, no dia 15 de outubro. O Colégio Eleitoral 2020 lista 200.151 arquitetos e urbanistas com registro ativo no CAU. Quase um terço desse total (63.815 profissionais) pertence ao Colégio Eleitoral de São Paulo. A listagem está organizada por Unidade da Federação; no final consta o colégio eleitoral das Instituições de Ensino Superior de Arquitetura e Urbanismo, composto pelos coordenadores de curso.

Conforme a Lei 12.378/2010 e o Regulamento Eleitoral, o voto para as Eleições do CAU é obrigatório para todos os profissionais com menos de 70 anos. Arquitetos e urbanistas que não constarem no Colégio Eleitoral não poderão votar. Eleições do CAU acontecem no dia 15 de outubro. Serão escolhidos 382 conselheiros dos CAU/UF e 28 do CAU/BR – um de cada unidade da federação mais um representante das Instituições de Ensino Superior (IES).

A votação será 100% online. Arquitetos e urbanistas poderão acessar o ambiente de votação usando login e senha do SICCAU. O link para votação será postado no site do CAU/BR e nas redes sociais do Conselho. Profissionais também receberão uma newsletter por e-mail no dia da votação.

Serão eleitos conselheiros federais para o CAU/BR os candidatos que integrarem a chapa que obtiver o maior número de votos nas eleições de cada CAU/UF e nas eleições das Instituições de Ensino Superior de Arquitetura e Urbanismo.

O número de conselheiros estaduais titulares de CAU/UF eleitos em cada chapa corresponderá ao respectivo quociente de representação obtido. Se, por exemplo, uma chapa tiver 60% dos votos, terá 60% das vagas. Se tiver 30% dos votos, terá 30% das vagas. Porém, a chapa precisa obter percentual mínimo de desempenho igual ou superior a 20% dos votos válidos para compor o Plenário dos CAU/UF.

Os conselheiros eleitos assumirão mandatos de três anos, a partir do dia 15 de dezembro de 2020. A função não é remunerada.

Acesse o Colégio Eleitoral do CAU

Lista de Chapas e Planos de Trabalho

*Com informações do CAU/BR

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Sindicatos de arquitetos e urbanistas de todo o país e entidades de arquitetura ganharam mais alguns dias para realizar suas indicações aos prêmios FNA 2020 e Arquiteto e Urbanista do Ano. O prazo limite para as indicações foi prorrogado para 12 de outubro. As entidades estão aptas a participar das indicações que resultarão na escolha The post Até12/10! Indicações aos prêmios FNA 2020 e Arquiteto e Urbanista do Ano appeared first on FNA.Read More

Sindicatos de arquitetos e urbanistas de todo o país e entidades de arquitetura ganharam mais alguns dias para realizar suas indicações aos prêmios FNA 2020 e Arquiteto e Urbanista do Ano. O prazo limite para as indicações foi prorrogado para 12 de outubro. As entidades estão aptas a participar das indicações que resultarão na escolha dos vencedores que serão agraciados durante o 44° Encontro Nacional de Sindicatos de Arquitetos e Urbanistas (ENSA). O evento será realizado em formato digital, contemplando muitos conteúdos e debates. O período de realização do ENSA-Digital será de 1 a 6 de dezembro de 2020.

O 15° Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano vai premiar um (1) profissional ou iniciativa que tenha se destacado ao longo do ano em atividades vinculadas ao aperfeiçoamento, fortalecimento e reconhecimento da função social da profissão. Neste prêmio, apenas sindicatos de arquitetos e urbanistas poderão fazer suas indicações de profissionais ou ações vinculadas ao setor público, privado ou terceiro setor e em todas as áreas de atuação profissional.  As indicações podem ser feitas acessando o link https://forms.gle/EWfXsXuE69xCqikB7.

De acordo com a arquiteta e urbanista Valeska Peres Pinto, integrante do Conselho Consultivo da FNA e do Conselho Curador responsável pela avaliação dos trabalhos inscritos, diversos aspectos serão analisados nas indicações, como a relevância da obra ou do conjunto da obra, os impactos nas áreas científica, política, social e tecnológica, além do alcance social e comunitário. “Com esta premiação, buscamos reconhecer iniciativas na área da Arquitetura e Urbanismo que promovam melhorias para a sociedade e que contribuam para o fortalecimento da profissão”, destaca Eleonora Mascia, presidente da FNA.

No Prêmio FNA 2020, em sua 3° edição, serão escolhidos três (3) trabalhos que destaquem pessoas, organizações, eventos ou obras de profissionais, arquitetos e urbanistas ou de outras áreas de todo o Brasil, cujas ações estejam alinhadas com a entidade. As indicações a este prêmio poderão ser feitas por sindicatos, entidades profissionais e entidades parceiras da pauta de atuação da FNA. Basta clicar no link https://forms.gle/GvzBi1hgeMUJ3ZiK8. “O prêmio criado em 2018 tem o objetivo de reconhecer iniciativas com impacto social e que tornem melhor a vida de todos”, pontua a presidente da FNA.

O prazo final para o registro das indicações em ambos os prêmios será no dia 12 de outubro de 2020, e a escolha dos vencedores ocorrerá no dia 14 de outubro, em reunião do Conselho Curador da FNA, formado pela presidente da FNA, Eleonora Mascia, e pelos ex-presidentes Newton Burmeister (1986-1988), Orlando Carielo (1988-1989), Valeska Peres Pinto (1989-1995), Kelson Senra (1995-1998), Eduardo Bimbi (1998-2003), Ângelo Arruda (2004-2010), Jeferson Salazar (2010-2016) e Cícero Alvarez (2017-2019).

As indicações devem ser realizadas mediante o preenchimento do formulário eletrônico também disponibilizado no site da FNA. O Conselho Curador analisará o preenchimento adequado do formulário e confirmará o recebimento da indicação até o dia 13 de outubro de 2020.

Regulamento Prêmio FNA 2020

Regulamento 15 Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano

Novo Cronograma – 15° Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano e Prêmio FNA 2020

12/10  – Prazo final para recebimento das indicações

13/10 – Prazo final de análise da conformidade dos formulação e confirmação das inscrições das candidaturas aos prêmios

14/10  – Reunião do Conselho Curador para escolha do Profissional ou equipe laureada e data da divulgação do Profissional ou equipe escolhido

1 a 06/12 – Entrega dos prêmios aos vencedores durante o 44° ENSA – Digital

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Em um momento em que a perda de direitos passa a ser moeda de troca para manter a empregabilidade da população brasileira, a coletividade, mais do que nunca, deve ser vista como forma de resistência e luta pelos direitos de trabalhadores nos setores público e privado. Em uma defesa veemente ao movimento sindical e a The post #livesaergs: Coletivizar para nunca enfrentar o oceano sozinho appeared first on FNA.Read More

Em um momento em que a perda de direitos passa a ser moeda de troca para manter a empregabilidade da população brasileira, a coletividade, mais do que nunca, deve ser vista como forma de resistência e luta pelos direitos de trabalhadores nos setores público e privado. Em uma defesa veemente ao movimento sindical e a sua representação e luta pelos direitos da classe trabalhadora, o advogado Alexandre Barenco abriu, na noite desta segunda-feira (5/10), a fase preparatória do Fórum Saergs no Mundo do Trabalho, evento promovido pelo Sindicatos dos Arquitetos no Estado do RS (Saergs) com patrocínio do CAU/RS. “Só tem uma maneira de resistir a isso: coletivizando. Atuando em conjunto com quem foi legalmente constituído para defender os direitos de trabalhadores e servidores, que são as entidades sindicais”, afirmou. E, em uma metáfora atual e contundente, Barenco seguiu: “Estar afastado da coletividade é estar sozinho no oceano. Isso não é bom nem dá certo no final. Esse nadador, por melhor que seja, acaba ficando cansado e se afogando. A conquista trabalhista é inerente à disputa política, seja no campo privado, seja no público.”

O debate intitulado “Carregando” foi mediado pelas arquitetas Gláucia de Oliveira e Gladis Weissheimer., ambas servidoras da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e dirigentes do Saergs, órgão legalmente responsável por assumir o papel de “porto seguro” dos Arquitetos e Urbanistas gaúchos. Desafiado a tratar dos dilemas dos arquitetos e urbanistas que atuam no serviço público, Barenco defendeu a estabilidade como ferramenta de garantia de que, independentemente de qual seja o humor ou o partido do governante eleito, o Poder Público continue servindo à sociedade, preservando sua memória e história.  E indicou arquitetos e urbanistas como agentes essenciais para assegurar cidades democráticas e inclusivas. “O arquiteto mantém a locomotiva da cidade nos trilhos. Se você me perguntar quem ganha com o arquiteto fragilizado, é o setor imobiliário especulativo que está preocupado só em receber vantagem econômica. Quem ganha é a especulação, e quem perde é a cidade.”

Segundo o advogado, a lógica aplicada na iniciativa privada de que supostas conquistas podem compensar perda de direitos vem sendo nefastamente exportada para o setor público por meio das Reformas Administrativas. “Para que eu possa ser contratado preciso abrir mão de parte do depósito do meu fundo de garantia, ou de parte do meu salário”, exemplificou.

Barenco lembrou que, quando da composição da Constituição, em 1988, foi estabelecida uma relação de direitos básicos que seriam válidos para celetistas e servidores públicos, como o 13º salário e as férias. Outros, no entanto, foram excluídos, como o direito a fundo de garantia que foi eliminado em função da garantia de estabilidade.

Um dos pontos mais divergentes e alvo de polêmica entre arquitetos empregados (aqueles que têm carteira assinada) e servidores públicos (que têm relação de trabalho regida por estatuto próprio) diz respeito ao piso salarial da categoria. Apesar de a Lei 4950/66 prever um valor mínimo a ser recebido pelos arquitetos e urbanistas, não há previsão clara que estenda o benefício ao servidor. Para corrigir a distorção, sugeriu Barenco, o melhor caminho é trabalhar politicamente por uma Emenda Constitucional ao Artigo 39, parágrafo 3, ação que, garante ele, deve ser negociada pelo movimento sindical.

 

Sobre a luta pelo piso e outras questões específicas da carreira, Barenco recomenda que o movimento sindical fortaleça as negociações junto às prefeituras de forma a elucidar sobre os ganhos que advêm do pagamento do mínimo estipulado em lei em uma espécie de raio-x dos contracheques. “O piso é mais econômico do que remuneração disfarçada, no que chamo de ‘contracheque contaminado’”.ponderou, citando a estratagema utilizada por muitas prefeituras para reduzir gastos previdenciários.

Nessa batalha, cita ele, a grande dificuldade é integrar as lutas de sindicatos profissionais às dos sindicatos de ramos de atuação, o que acaba prejudicando a negociação de direitos. O advogado recomenda uma integração para que as negociações avancem.  “São poucos os sindicatos que conseguem sentar à mesa para consolidar as reivindicações junto a municípios e estados. A partir do momento que o profissional fez concurso, ele é dragado pelo sindicato do ramo de produção e se afasta do sindicato de origem. Isso é um equívoco. O ideal é que hajam de forma coletiva.”

Respondendo a inúmeras perguntas que chegaram de uma plateia com profissionais de diversas regiões do país, Barenco deu dicas de como servidores podem se resguardar de desmandos dentro do serviço público. “Nunca diga não. Mas também não faça o que foi pedido a não ser que a ordem venha por escrito e fundamentada”, aconselhou. “Todas as vezes que eu disse que faria o que o gestor pediu desde que viesse por escrito, a ordem por escrito nunca apareceu. Ordens verbais no serviço público são pontos de fragilidade”, alertou.

Questionado sobre quem ganha com a precarização do trabalho do arquiteto e urbanistas, Barenco foi enfático: “se alguém perde é porque tem alguém ganhando”.  Aproveitado o momento, a arquiteta Gládis citou o caso da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, onde a atual administração implementou a chamada Residência Técnica Superior, uma ferramenta que permite a contratação de profissionais graduados com salários abaixo do mercado e em um sistema precarizado em várias categorias.

O Fórum Saergs no Mundo do Trabalho segue nesta terça-feira (6/10) com encontro às 19h com o tema “Precarização do trabalho para arquitetas e arquitetos”. O debate contará com o professor da Universidade Federal do RS (Ufrgs) e arquiteto e urbanista Bruno Melo e com a arquiteta e urbanista Aline Santiago, mestre pela Universidade Federal Fluminense (UFF). O evento tem apoio da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), através de seu Departamento no RS (IAB-RS), da Fenea, Fenea Sul e da CUT.

Foto: Reprodução YouTube

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