O júri do Concurso Internacional Maré-Cidade listou 28 finalistas para chegar aos três vencedores e às três menções honrosas. Foram 180 projetos concorrendo, com origem na Alemanha, China, Egito, Brasil, Rússia, Polônia, Turquia, Colômbia, França, Portugal, Oman e Ucrânia. Os chineses são maioria entre os autores premiados: conquistaram a primeira e a segunda colocação e The post UIA divulga vencedores do Concurso Internacional de Ideias Maré-Cidade appeared first on FNA.Read More

O júri do Concurso Internacional Maré-Cidade listou 28 finalistas para chegar aos três vencedores e às três menções honrosas. Foram 180 projetos concorrendo, com origem na Alemanha, China, Egito, Brasil, Rússia, Polônia, Turquia, Colômbia, França, Portugal, Oman e Ucrânia. Os chineses são maioria entre os autores premiados: conquistaram a primeira e a segunda colocação e as menções honrosas Roberto Burle Marx e Demetre Anastassakis. O terceiro lugar ficou para um projeto de estudantes brasileiros de São Paulo, e a menção honrosa Luiz Paulo Conde coube ao projeto de estudantes de Bogotá, na Colômbia. Dirigido a estudantes de arquitetura e urbanismo do mundo todo, o concurso faz parte do 27º Congresso Mundial de Arquitetos – UIA2021RIO, é promovido pela União Internacional dos Arquitetos (UIA) junto ao Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), e tem o apoio da ONU-Habitat.

Em comum, os projetos buscaram valorizar as atividades culturais locais e incentivar a participação da comunidade nas obras de revitalização propostas. O projeto vencedor propõe o desenvolvimento da indústria doméstica – familiar, comunitária – nas favelas: a estratégia – apelidada de SIHI (Small Industry & Home Industry) – poderia ser replicada mundo afora, na opinião dos autores.

O segundo colocado sugere a criação de cinco acessos e pontos de convergência que acabariam por promover a integração entre as favelas e delas com a cidade. Fábricas seriam exploradas como pontos de cultura e seriam abertos novos espaços públicos. Estes também foram o foco do projeto vencedor do terceiro lugar: áreas livres – ruas e espaços públicos – pautam a intervenção sugerida. O projeto inclui ampliação de calçadas, novo mobiliário urbano, ciclovia e mais infraestrutura.

Transformar a lacuna – que isola a Maré do restante da cidade – em um zíper, que a une e a integra, é a proposta do projeto agraciado com a menção honrosa Demetre Anastassakis, um dos nomes mais relevantes no Brasil na arquitetura de interesse social. O ganhador da menção honrosa Luiz Paulo Conde (em homenagem ao arquiteto que foi prefeito do Rio de Janeiro) é um projeto que aposta na consciência e nos valores culturais dos moradores da Maré como forma de superar as barreiras. E a menção honrosa Roberto Burle Marx, que busca chamar atenção para os atributos paisagísticos da proposta, foi conquistada por um projeto um tanto inovador – apresentado sobre a forma de graphic novel – que também mapeou as atividades culturais da Maré e sugere a participação dos “criadores locais” nas soluções urbanas.

Os concorrentes apresentaram propostas para uma área do Complexo da Maré, entre o conjunto de favelas e a Avenida Brasil, uma das maiores e mais movimentadas vias expressas do estado. O lugar é ocupado por armazéns e prédios industriais, a maioria abandonada ou em desuso. “Nas favelas moram 22% da população do Rio de Janeiro. Abordar questões relacionadas à sua urbanização e reconhecer suas potências é tema fundamental para combater as desigualdades, promover o desenvolvimento sustentável e melhorar a qualidade de vida urbana. Esperamos que as e os jovens tragam visões frescas e inovadoras para essa questão centenária”, diz Fabiana Izaga, da coordenação do concurso e integrante do Comitê Executivo do 27º Congresso Mundial de Arquitetos.

Para definir as bases do Maré-Cidade, o Comitê Executivo do UIA2020RIO contou com o apoio do Observatório de Favelas, organização da sociedade civil para pesquisa, consultoria e ação pública voltadas à redução das desigualdades sociais.

O júri, por sua vez, reuniu profissionais de prestígio internacional, entre eles o colombiano Elkin Velasquez Monsalve, diretor regional da Agência das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (UN-Habitat) para América Latina e Caribe, Nadia Tromp, da África do Sul, diretora do Programa de Trabalho da UIA Arquitetura Comunitária e Direitos Humanos, Alejandro Echeverri, Secretário de Desenvolvimento Urbano de Medellín de 2004 a 2008, Verena Andreatta, autora do livro Cidades Quadradas, Paraísos Circulares, e Gustavo Utrabo, do escritório Aleph Zero, autor do premiado projeto Moradas Infantis, no Tocantins.

Clique aqui para conhecer os projetos premiados, seus autores e as escolas de arquitetura de onde vieram.

Fonte: UIA

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A fase de indicações para o Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano Saergs 2020 está aberta e vai até o dia 28 de outubro. Promovido pelo Sindicato dos Arquitetos no Estado do RS (Saergs), o mérito destaca profissionais e iniciativas que tenham obtido ação diferenciada no Rio Grande do Sul e que estejam alinhadas à The post Abertas indicações para o Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano Saergs 2020 appeared first on FNA.Read More
A fase de indicações para o Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano Saergs 2020 está aberta e vai até o dia 28 de outubro. Promovido pelo Sindicato dos Arquitetos no Estado do RS (Saergs), o mérito destaca profissionais e iniciativas que tenham obtido ação diferenciada no Rio Grande do Sul e que estejam alinhadas à trajetória histórica do sindicato. Para indicar um arquiteto e urbanista ou projeto, basta remeter email para saergs@saergs.org.br informando nome completo do(s) Arquiteto(s) ou Arquiteta(s) e Urbanista(s) a ser premiado, a categoria na qual se enquadra, a cidade onde reside, assim como um texto de até 3 (três) laudas com justificativa. É importante conferir o Regulamento Oficial do prêmio que você encontra aqui. Neste ano, as indicações podem ser feitas nas categorias Setor Público, Setor Privado, Jovem Arquiteto, Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (Athis) e Homenagem Póstuma.

O Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano foi criado em 2001 para reconhecer a trajetória de profissionais do Rio Grande do Sul e envolver os profissionais na escolha daqueles nomes que consideram mais representativos. A láurea leva em consideração a relevância do trabalho, caracterizado pelo impacto de realizações nas áreas científica, política, social e tecnológica, com alcance social e humano, através de ações, projetos ou obras inovadoras que beneficiem a comunidade brasileira.

Após a fase de indicação, os nomes serão avaliados por um Conselho Curador, chancelados pela Diretoria Executiva do Saergs e submetidos à votação de arquitetos e urbanistas gaúchos no site do sindicato entre 9 e 20 de novembro. O anúncio dos vencedores deve ser realizado até 23 de novembro. Segundo o presidente do Saergs, Evandro Babu Medeiros, o grande desafio de 2020 foi manter a premiação em um ano de muitas restrições e em que os profissionais tiveram que reinventar uma nova rotina de trabalho. “Exatamente pelas dificuldades, tivemos iniciativas essenciais para as cidades gaúchas e elas precisam ser valorizadas”, ponderou.

A cerimônia de entrega do prêmio está marcada para o dia 26/11, em Porto Alegre. A ideia é realizar a cerimônia na sede do Saergs em evento restrito e organizado com horários escalonados para evitar aglomerações. “Iremos homenagear esses profissionais protegendo a vida e garantindo a segurança de todos com o atendimento dos protocolos vigentes”, garantiu Medeiros.

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